Instituto de Identificação auxilia DHPP na prisão de responsáveis por execuções na capital
Por Marcos Dione/Redação Ecos da Notícia
Através de perícias realizadas em dois veículos apreendidos pela Polícia Civil, o Instituto de Identificação do Acre conseguiu chegar aos nomes dos integrantes de uma quadrilha composta por 5 homens que seriam os responsáveis por crimes de homicídios e tentativas que ocorreram em Rio Branco nos últimos dias.
Dos cinco criminosos identificados, pelo menos quatro deles foram presos na manhã de terça-feira (5), numa rua do bairro Triângulo Novo. No momento da prisão, os homens estavam em um dos carros usados para a prática de assassinatos e ainda teriam confrontado a polícia efetuando disparos contra a guarnição.
Daniel da Silva Barros, 19 anos, Luan Bastos de Melo, 21 anos, Pedro Correa Gomes, 33 anos e Saulo Mendes Furtado, 36 anos, passaram por uma audiência de custódia nesta quarta-feira (6) onde foi decido pela permanência deles na prisão por porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa e suspeita de homicídios.
Ao Ecos da Notícia, Sandro Bacelar, diretor do Instituto de Identificação que funciona no mesmo prédio do Instituto Médico legal (IML), explicou como se deu o trabalho de sua equipe de peritos papiloscopistas para chegar à identific
ação dessa quadrilha que segundo ele já matou três pessoas neste ano.
“A perita papiloscopista fez a coleta e impressão das digitais encontradas nos veículos apreendidos e estamos fazendo a análise. À priore já chegamos aos nomes de quatro, confirmando que eles participaram dos crimes, agora resta analisarmos mais um quinto integrante dessa quadrilha”, disse o diretor.
Na segunda (4), eles teriam executado um adolescente de 14 anos na rua principal do bairro Canaã e deixado outras três pessoas baleadas na região do Calafate. Ambos agiam a mando de uma facção criminosa. Sandro falou ainda, que os carros eram usados apenas para a prática de homicídios na cidade.
“Os veículos eram usados para homicídios, eram veículos roubados há algum tempo e só iam pra rua somente para homicídios. Somente este ano foram três homicídios e várias tentativas praticadas por essa quadrilha”, concluiu.
Luan, um dos presos na ação no bairro Tiângulo, segundo informou o delegado Rêmulo Diniz, responde pelo crime de homicídio em liberdade. Ele, de acordo com o titular da DHPP, foi responsável pela morte de Rafael Pereira da Silva, ocorrida no início do ano, enquanto os brincavam de roleta russa numa casa abandonada.
Após a conclusão o inquérito será enviado ao judiciário. Rêmulo esclareceu que Luan fazia parte do grupo, porém não participou dos últimas mortes praticadas pela quadrilha. “Como estava sendo monitorado ele só fazia o papel de guardar os objetos ilícitos usados pelos comparsas e tudo foi encontrado em sua residência”, disse.
Publicado em 27/05/2019